O que são espaços autism-friendly? Conheça o conceito.

Apesar de parecer um termo novo, autism-friendly já faz parte da vida das pessoas com autismo ou pais de crianças no espectro.

Afinal, quem convive com o TEA sabe que é importante ter espaços adaptados, nos quais a pessoa consiga se sentir bem.

E é a isso o que o termo autism-friendly diz respeito, já que podemos traduzir como “amigável ao autismo”.

A seguir, entenda melhor o conceito e como ele é aplicado nos espaços.

O que é autism-friendly?

o que é espaço autism-friendly

O movimento autism-friendly já vem sendo replicado em vários países do mundo. Os ambientes autism-friendly são aqueles com adaptações que os tornam mais receptivos para pessoas com TEA.

Considerando que, nessas pessoas, a sensibilidade sensorial é diferente, isso as ajuda a frequentar e conviver com mais tranquilidade.

Apesar de nenhuma pessoa autista ser igual, essas adaptações são feitas levando em conta algumas características mais comuns, como a dificuldade de estar em espaços cheios; padrões de comportamento, dificuldades de comunicação e a própria sensibilidade sensorial (a luzes, sons altos ou repetitivos etc).

Além disso, são pensados para dar suporte às pessoas autistas em qualquer momento, inclusive os mais críticos.

Vantagens dos espaços amigáveis para autistas

Apesar de não serem perfeitos, os espaços autism-friendly trazem várias vantagens para os autistas e para sua família e acompanhantes. Entre elas estão:

  • Maior acesso das pessoas autistas a atividades que normalmente não conseguiriam participar;
  • Maior acessibilidade;
  • Aumenta o contato do paciente com a comunidade;
  • Suporte para necessidades especiais da pessoa com TEA;
  • Permite experiências sensoriais mais neutras;
  • Promove a socialização.

Exemplos de adaptações

Mas que tipos de adaptações podem ser feitas nos espaços? Veja:

  • Criar horários específicos para sessões de cinema/teatro/música adaptadas;
  • Adicionar mais elementos sensoriais em exposições, museus etc;
  • Adotar mais sinalizações escritas e visuais;
  • Diminuir a possibilidade de aglomerações;
  • Preparar sua equipe para lidar com a diversidade das pessoas;
  • Cuidados com a iluminação, priorizando a luz natural;
  • Cuidados com as cores utilizadas nas paredes, visto que algumas cores são muito estimulantes;
  • Cuidados com as estampas, seguindo o mesmo princípio das cores;
  • Cuidados com os sons muito altos ou repetitivos;
  • Criar espaços maiores, sem muitos objetos como cortinas, tapetes, considerando que as pessoas autistas podem fazer movimentos atípicos.

O mais interessante é que, se pararmos para pensar, adaptar os espaços e torná-los autism-friendly é torná-los mais amigáveis a muitas outras pessoas. Afinal, existem pessoas que não lidam bem com luzes fortes ou sons estridentes mesmo não sendo autistas.

Assim, é muito importante que os espaços como lojas, shoppings, museus e afins conheçam maneiras de tornar seu ambiente mais acessível e atrativo para a diversidade de seu público.

O que você pensa sobre o assunto? Já encontrou espaços autism-friendly em sua cidade ou ainda tem muita dificuldade com essa questão? Conte para a gente!

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