Transtorno de personalidade antissocial: mitos e verdades

O Transtorno de Personalidade Antissocial (TPAS) é um tema que desperta curiosidade e, muitas vezes, é cercado por mitos e equívocos.

Vamos explorar algumas das principais verdades e desmistificar os mitos sobre essa condição.

O que é o Transtorno de Personalidade Antissocial?

Transtorno de personalidade antissocial: mitos e verdades

O TPAS é caracterizado por um padrão persistente de desrespeito e violação dos direitos dos outros. Pessoas com esse transtorno podem exibir comportamentos impulsivos, irresponsáveis e, em alguns casos, violentos.

Elas frequentemente não sentem remorso por suas ações e têm dificuldade em seguir normas sociais.

O TPAS é diagnosticado com base em critérios específicos descritos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5).

Mitos e verdades

Mito 1: Todas as pessoas com TPAS são criminosas

Embora muitas pessoas com TPAS possam se envolver em atividades ilegais, nem todas são criminosas.

O transtorno se manifesta de várias maneiras, e nem todos os indivíduos com TPAS cometem crimes.

Mito 2: Pessoas com TPAS não podem mudar

Embora o TPAS seja uma condição crônica, algumas pessoas podem aprender a gerenciar seus comportamentos com o tempo, especialmente com intervenção terapêutica adequada.

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) e, em alguns casos, medicamentos podem ajudar a controlar os sintomas. Estudos mostram que a TCC pode ser eficaz na modificação de comportamentos antissociais.

Mito 3: Pessoas com TPAS não sentem emoções

Pessoas com TPAS sentem emoções, mas podem ter dificuldade em experimentar empatia e remorso. Isso não significa que sejam incapazes de sentir qualquer emoção.

A National Institute of Mental Health (NIMH) destaca que, embora a empatia seja reduzida, outras emoções, como raiva e frustração, são frequentemente intensas.

Mito 4: O TPAS é causado apenas por fatores genéticos

Embora haja um componente genético significativo, fatores ambientais, como traumas na infância e experiências de vida, também desempenham um papel crucial no desenvolvimento do TPAS.

Tratamento e manejo

O tratamento do TPAS pode incluir terapia cognitivo-comportamental, que ajuda os indivíduos a reconhecer e alterar padrões de pensamento e comportamento prejudiciais.

Medicamentos, como antipsicóticos e antidepressivos, também podem ser utilizados para tratar sintomas associados, como depressão ou ansiedade.

O Transtorno de Personalidade Antissocial é uma condição complexa que vai além dos estereótipos e mitos frequentemente associados a ela. Compreender as verdades sobre o TPAS e desmistificar os equívocos é crucial para promover uma abordagem mais empática e eficaz no tratamento e manejo dessa condição.

Precisa de ajuda com esse tema? Marque uma consulta com a Dra. Jaqueline Bifano.

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