Experienciar um ataque de pânico pode ser uma experiência assustadora e desorientadora. Muitas pessoas se perguntam se um único ataque de pânico significa que elas têm transtorno de pânico.
Este texto explora o que são ataques de pânico, como eles diferem do transtorno de pânico e o que você pode fazer se estiver preocupado com sua saúde mental.
O que é um ataque de pânico?
Um ataque de pânico é um episódio súbito de medo intenso que desencadeia reações físicas severas, mesmo quando não há perigo real ou causa aparente. Os sintomas podem incluir:
- Palpitações ou batimentos cardíacos acelerados
- Sudorese
- Tremores
- Falta de ar ou sensação de asfixia
- Dor no peito
- Náusea
- Tontura ou sensação de desmaio
- Sensação de formigamento ou dormência
- Medo de perder o controle ou “enlouquecer”
- Medo de morrer
Ataques de pânico podem ocorrer de repente e sem aviso, e podem ser desencadeados por situações específicas ou ocorrer espontaneamente.
Transtorno de Pânico vs. Ataque de Pânico
É importante diferenciar entre um ataque de pânico isolado e o transtorno de pânico. Ter um ataque de pânico não significa necessariamente que você tem transtorno de pânico.
O transtorno de pânico é diagnosticado quando uma pessoa tem ataques de pânico recorrentes e inesperados e vive com medo constante de ter outro ataque. Segundo a American Psychiatric Association (APA), os critérios para o diagnóstico de transtorno de pânico incluem:
- Ataques de pânico recorrentes e inesperados
- Preocupação persistente com a possibilidade de ter mais ataques
- Mudanças significativas no comportamento relacionadas aos ataques, como evitar situações que possam desencadeá-los
O que fazer se você tiver um ataque de pânico
Se você teve um ataque de pânico, é importante saber que você não está sozinho e que existem maneiras de gerenciar e tratar esses episódios. Aqui estão algumas etapas que você pode seguir:
1. Procure ajuda profissional
Consultar um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra, pode ser um passo crucial. Eles podem ajudar a determinar se você está sofrendo de transtorno de pânico ou outra condição de saúde mental e recomendar um plano de tratamento adequado. A Mayo Clinic recomenda uma avaliação completa para descartar outras condições médicas que possam estar causando os sintomas.
2. Eduque-se sobre ataques de pânico
Entender o que são ataques de pânico e como eles funcionam pode ajudar a reduzir o medo e a ansiedade associados a eles. Recursos confiáveis, como a Anxiety and Depression Association of America (ADAA), oferecem informações detalhadas sobre ataques de pânico e transtorno de pânico.
3. Técnicas de relaxamento
Praticar técnicas de relaxamento, como respiração profunda, meditação e ioga, pode ajudar a reduzir a frequência e a intensidade dos ataques de pânico. Estudos publicados no Journal of Clinical Psychology mostram que essas técnicas podem ser eficazes na gestão da ansiedade.
4. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)
A TCC é uma forma de terapia que tem se mostrado eficaz no tratamento do transtorno de pânico. Ela ajuda a identificar e modificar padrões de pensamento negativos e comportamentos que contribuem para a ansiedade. De acordo com a American Psychological Association (APA), a TCC é uma das abordagens mais eficazes para tratar transtornos de ansiedade.
5. Medicação
Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas de ataques de pânico e transtorno de pânico. Antidepressivos e ansiolíticos são comumente usados e devem ser prescritos e monitorados por um profissional de saúde.
Ter um ataque de pânico pode ser uma experiência aterrorizante, mas não significa necessariamente que você tem transtorno de pânico.
É importante procurar ajuda profissional para obter um diagnóstico preciso e explorar opções de tratamento. Com o suporte adequado, é possível gerenciar e reduzir os ataques de pânico, melhorando significativamente a qualidade de vida.
Entre em contato e marque uma consulta com psiquiatra Jaqueline Bifano.