Entendendo a relação entre autismo a resistência à dor

O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento.

Além desses sintomas principais, muitas pessoas com autismo também apresentam hipersensibilidade sensorial, incluindo sensibilidade à dor. No entanto, estudos têm mostrado que algumas pessoas com autismo podem apresentar uma resistência à dor.

Entender a relação entre autismo e resistência à dor é importante para melhorar a qualidade de vida das pessoas com autismo e para garantir que recebam a assistência médica necessária. Vários estudos têm explorado essa relação e fornecido insights importantes. Quer entender mais sobre o tema? Acompanhe nosso post!

O que dizem os estudos sobre a relação entre autismo e dor?

autismo e dor

Um estudo publicado na revista Pain em 2013 descobriu que crianças com autismo tinham uma tolerância à dor mais baixa do que crianças sem autismo. As crianças com autismo relataram sentir mais dor e apresentaram maior atividade cerebral relacionada à dor. Outro estudo, publicado na revista Molecular Autism em 2019, descobriu que adultos com autismo tinham uma resposta de dor mais fraca do que adultos sem autismo.

No entanto, esses resultados não são universais. Um estudo publicado no  Autism Research Journal em 2017 descobriu que adolescentes com autismo e sem autismo apresentaram níveis semelhantes de tolerância à dor. Outro estudo, publicado na revista Pain em 2015, descobriu que adultos com autismo apresentavam níveis semelhantes de tolerância à dor, mas relatavam mais dor crônica.

O que explica os casos de aumento da resistência à dor em pessoas autistas?

autismo e resistência à dor

Uma hipótese para explicar a relação entre autismo e resistência à dor é que a sensibilidade sensorial alterada das pessoas com autismo pode afetar sua percepção da dor. Um estudo publicado na revista Journal of Autism and Developmental Disorders em 2017 descobriu que a hipersensibilidade tátil, auditiva e visual estava associada a níveis mais altos de dor em crianças com autismo. Outra hipótese é que as diferenças no processamento cerebral podem afetar a resposta à dor.

Em conclusão, existem muitas questões a serem exploradas sobre o tema, e as pesquisas atuais sugerem que a relação entre autismo e resistência à dor é complexa e pode variar de pessoa para pessoa.

Embora ainda haja muitas questões a serem exploradas, a pesquisa atual sugere que a relação entre autismo e resistência à dor é complexa e pode variar de pessoa para pessoa.

Dessa forma, é importante que os profissionais de saúde levem em consideração a sensibilidade à dor das pessoas com autismo ao fornecer cuidados médicos e de bem-estar. No entanto, mais estudos são necessários para entender completamente essa relação e melhorar a qualidade de vida das pessoas com autismo.

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