O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é um tema que desperta curiosidade e, muitas vezes, é cercado por informações equivocadas.
Vamos explorar alguns mitos e verdades sobre essa condição para ajudar a esclarecer dúvidas comuns.
Mito: TDAH é apenas uma fase da infância
Um dos mitos mais comuns é que o TDAH é uma condição que afeta apenas crianças e que, eventualmente, desaparece com o tempo.
No entanto, pesquisas indicam que o TDAH pode persistir na vida adulta. De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), cerca de 60% das crianças diagnosticadas continuam a apresentar sintomas na fase adulta.
Isso demonstra que o TDAH não é apenas uma fase, mas sim um transtorno que pode acompanhar o indivíduo ao longo da vida.
Verdade: TDAH tem base genética
O TDAH é um transtorno com forte componente genético. Estudos mostram que ele pode ser herdado, o que significa que se um dos pais tem TDAH, há uma maior probabilidade de os filhos também desenvolverem o transtorno.
O Hospital Albert Einstein destaca que fatores genéticos desempenham um papel significativo no desenvolvimento do TDAH, reforçando a importância de considerar o histórico familiar ao avaliar a condição.
Mito: TDAH é causado por má educação
Outro equívoco comum é acreditar que o TDAH resulta de má educação ou falta de disciplina. Na verdade, o TDAH é um transtorno neurobiológico, como explica o Ministério da Saúde.
Isso significa que ele não é causado por fatores externos, como a forma de criação dos pais. Embora o ambiente possa influenciar a manifestação dos sintomas, ele não é a causa do transtorno.
Verdade: TDAH pode ser tratado
Embora o TDAH não tenha cura, ele pode ser tratado de forma eficaz. O tratamento geralmente envolve uma combinação de medicação, terapia comportamental e orientação educacional.
O tratamento adequado pode ajudar a melhorar a atenção, reduzir a hiperatividade e impulsividade, e melhorar a qualidade de vida do paciente.
É importante que o tratamento seja personalizado, levando em consideração as necessidades específicas de cada indivíduo.
Mito: Apenas meninos têm TDAH
Existe a crença de que o TDAH afeta apenas meninos, mas isso não é verdade. Embora o transtorno seja diagnosticado com mais frequência em meninos, ele também afeta meninas.
A diferença nos números pode ser atribuída ao fato de que os sintomas em meninas muitas vezes são menos evidentes, como a desatenção, que pode ser confundida com timidez ou desinteresse. Portanto, é crucial que tanto meninos quanto meninas sejam avaliados de forma adequada.
Para mais informações e um diagnóstico preciso, agende uma consulta com a Dra. Jaqueline Bifano no site www.psiquiatrajaquelinebifano.com.br.