Por que parece que os casos de autismo estão aumentando?

Nos últimos anos, o número de diagnósticos de autismo cresceu muito. É comum ouvir pessoas perguntando: “Por que hoje em dia tem tanto autismo?”

Neste texto, vamos explicar que, mais do que um “aumento real” de casos, esse crescimento está relacionado a mudanças importantes, como a melhoria nos critérios diagnósticos, a maior conscientização social, a redução do estigma e os avanços nos métodos de rastreamento.

E que tudo isso é sim uma boa notícia. Vamos lá? Boa leitura!

Os critérios ficaram mais claros

casos de autismo estão aumentando

Antigamente, o autismo era diagnosticado apenas nos casos mais graves e visíveis. Crianças que não falavam ou que tinham muitos comportamentos repetitivos, por exemplo, eram as que recebiam mais atenção.

Com o tempo, os critérios diagnósticos foram atualizados. Hoje sabemos que o autismo é um espectro, ou seja, há diferentes formas de manifestação — desde quadros leves até mais intensos.

Dessa, forma pode-se identificar também os casos sutis, como autismo sem atraso na fala ou com boa inteligência verbal, mas com dificuldades sociais importantes, por exemplo.

A sociedade está mais atenta

Outro fator que contribui para o aumento dos diagnósticos é a maior conscientização da população.

Hoje, pais, professores e profissionais da saúde estão mais informados sobre os sinais do autismo. Isso faz com que a busca por ajuda aconteça mais cedo, especialmente na infância.

Além disso, campanhas como o Abril Azul, filmes, redes sociais e relatos de pessoas autistas ajudam a divulgar informações corretas e reduzir mitos sobre o transtorno.

O estigma está diminuindo

causas para aumento de casos de autismo

Por muito tempo, o autismo foi visto com preconceito, o que fazia com que muitas famílias evitassem o diagnóstico por medo ou vergonha.

Felizmente, isso vem mudando. Falar sobre autismo com naturalidade e acolhimento ajuda a reduzir o estigma e encoraja mais pessoas a buscar avaliação — inclusive na vida adulta.

Hoje, muitos adultos que enfrentaram dificuldades por anos finalmente conseguem um diagnóstico que explica o que sentem, e isso pode ser libertador.

Os métodos de avaliação melhoraram

Com o avanço da ciência, surgiram instrumentos mais confiáveis e padronizados para diagnosticar o autismo. Um exemplo disso é a tecnologia criada por um cientista brasileiro que identifica sinais de autismo com rastreamento ocular.

Os profissionais também estão mais capacitados e as equipes multidisciplinares têm atuado de forma integrada.

Isso significa que mais pessoas têm acesso ao diagnóstico correto, o que aumenta as estatísticas — mas também garante mais acesso a terapias e direitos.

O aumento nos diagnósticos de autismo não deve ser visto como um problema, e sim como um avanço na inclusão e no cuidado. Hoje, mais pessoas estão sendo vistas, compreendidas e respeitadas.

A Dra. Jaqueline Bifano, médica psiquiatra com experiência em saúde mental infantil, reforça que reconhecer o autismo é o primeiro passo para oferecer apoio verdadeiro. Quando entendemos melhor o que mudou, percebemos que estamos evoluindo — como sociedade e como cuidadores.

Para saber mais, acesse: psiquiatrajaquelinebifano.com.br

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