Uma das principais dúvidas de mães e pais sobre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), ou apenas autismo, é relacionada aos sintomas.
Devido ao fato de o autismo ser diagnosticado logo nos primeiros dois anos de vida, pode ser um pouco difícil identificá-los.
Por isso, no post de hoje, vamos trazer os principais sintomas do autismo, como se dá o diagnóstico e maneiras de fazer o tratamento.
Depois de ler este conteúdo, você terá mais segurança para identificar e procurar ajuda psiquiátrica se for necessário, então siga com a gente!
Conheça os principais sintomas do autismo
O autismo pode ser caracterizado pela presença dos seguintes sintomas:
- Dificuldades de se comunicar e interagir socialmente (por exemplo, uma criança não se comunicar com os pais, demonstrar apatia a estímulos);
- Demora a desenvolver a fala se comparado a outras crianças da mesma idade;
- Déficit na reciprocidade emocional, com dificuldade de compartilhar emoções, interesses e afeto;
- Dificuldade de iniciar conversas;
- Anormalidade na linguagem corporal, com uso de contato visual direta ou ausência total de expressões faciais na comunicação;
- Dificuldade de manter e compreender relacionamentos, por exemplo, com dificuldade de fazer amigos;
- Padrões restritos e repetitivos de comportamento,
- Repetição de movimentos motores, uso de objetos ou fala repetitiva;
- Dificuldade de alterar a rotina e insistência nas mesmas coisas, padrões e comportamentos (por exemplo, querer brincar apenas com o mesmo brinquedo, comer a mesma coisa, assistir o mesmo desenho, etc);
- Interesses fixos em coisas bem específicas;
- Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais (por exemplo, reação exagerada com sons, fascinação visual por luzes, indiferença a dor, entre outros).
Diagnóstico
Os sintomas do autismo começam a aparecer nos primeiros dois anos de vida, podendo também aparecer logo no primeiro ano.
Assim, ao perceber algum desses sintomas e demoras no desenvolvimento da criança, já deve-se buscar um psiquiatra infantil para o diagnóstico.
Durante a primeira infância, os sintomas ficam mais evidentes. Isso porque é nesse momento que a criança deveria começar a desenvolver a fala, demonstrar seus interesses e interagir socialmente.
Tratamento
O autismo não tem cura, mas tem tratamento. E quando ele começa cedo, a criança tem mais chances de se desenvolver bem e viver com mais qualidade na idade adulta.
O tratamento é multidisciplinar, contando com apoio psiquiátrico, e podendo envolver também a psicoterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e fisioterapia. Na hora de definir qual é o melhor tratamento, deve-se levar em consideração o grau de autismo.
Além disso, também é possível fazer tratamento com medicamentos que auxiliam no controle de alguns sintomas, a fim de trazer mais qualidade de vida ao paciente. Em nosso blog, temos um artigo sobre os benefícios do tratamento com canabidiol. Para ler, é só cliquar aqui.
No artigo de hoje, falamos sobre os principais sintomas do autismo, como se dá o diagnóstico e quais as principais linhas de tratamento.
Se você deseja saber mais sobre o assunto ou identificou sintomas do autismo em seu filho, entre em contato para marcar uma consulta!
Fonte: DSM-5 – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais
1 comentário
Minha filha aos dois anos teve uma regressão cognitiva, bloqueou tudo, como se tivesse passado uma borracha em sua mente, começou a utilizar o seu nome para se referir a ela: ” a Paula quer água”. Esqueceu tudo que já havia adquirido, cores, até mesmo os nomes dos primos próximos. Ficava alheia à conversas com ela, olhava para cima. Chorava muito, tornou-se agressiva com os amiguinhos próximos dela. Muito agitada, quando a levei ao neurologista não tive um diagnóstico fechado dela, foram vários profissionais que a avaliaram, pois meu esposo não aceitava o quadro. Hoje está com 39 anos, desde 2009 fez comorbidade com a esquizofrenia, seu cognitivo regrediu muito, não aconteceu sua alfabetização aos 9 anos de idade como um dos médicos me disse que seria. Agora faz uso de medicamentos: haldol, beperideno, depacote, gostaria que ela fosse avaliada por um psiquiatra de autismo em adulto. Moramos em Curitiba – PR, se puder me indicar alguém, agradeço.