Autismo leve pode piorar? Entenda aqui.

Será que autismo leve pode piorar? As famílias que convivem com o TEA normalmente têm essa dúvida, afinal o espectro é muito variado, e cada pessoa é única.

Então, esclarecer essa questão é muito importante, visto que a informação pode ajudar a trazer mais bem estar ao paciente. Assim, os pais podem reconhecer mudanças no grau e buscar o tratamento correto.

Por isso, preparamos um artigo para você entender se autismo pode mudar de nível, e como agir nesses casos.

Acompanhe a seguir.

Entenda os graus do autismo

autismo leve pode piorar

O autismo é caracterizado por três níveis:

Nível 1

O nível 1 é o mais leve, no qual a pessoa enfrenta desafios de comunicação e sente a necessidade de seguir padrões de comportamento (principais sintomas do autismo). No entanto, esse paciente não precisa de tanto suporte, e normalmente consegue seguir sua rotina com mais tranquilidade.

Nível 2

Esse é o nível moderado, que já exige um pouco mais de suporte. A pessoa com autismo nível 2 não consegue manter conversas, fala pouco e sente dificuldade em reconhecer expressões faciais, além de sofrer com mudanças de rotina.

Nível 3

O nível 3 é o mais severo, e o paciente precisa de apoio em todas as áreas. Afinal, apresenta dificuldade severa na comunicação, é muito limitado na interação e manifesta diversos comportamentos restritivos.

Portanto, o paciente com nível 3 demanda cuidados para comer, trocar de roupa ou tomar banho, enfim, atividades comuns do dia a dia.

Autismo leve pode piorar?

Sim, pode piorar.

Portanto, um paciente com autismo nível 1 pode passar para o nível 2 ou 3, e sofrer com a complicação no quadro.

Assim como também é possível regredir as limitações, e promover uma qualidade de vida melhor à pessoa com TEA.

Hoje a ciência já pode constatar que é possível ampliar a capacidade cognitiva, motora e de comunicação das pessoas autistas. Isso significa que uma pessoa com autismo severo pode aperfeiçoar suas habilidades básicas e passar para um nível mais leve. Bem como uma pessoa com nível 1 que não segue sendo estimulada pode passar ao nível 3.

Importância do tratamento do autismo

Visto que os graus de autismo podem variar, é importante se atentar ao tratamento.

Afinal, é com o tratamento que o paciente desenvolve suas habilidades.

Assim, é fundamental buscar um tratamento interdisciplinar, que trabalhe a comunicação, interação social e habilidades cognitivas, podendo aliar terapia, medicação e esportes, por exemplo.

Além disso, é essencial que o tratamento seja elaborado de acordo com a necessidade de cada paciente. Dessa forma, é possível trabalhar as partes mais importantes e proporcionar qualidade de vida.

Portanto, o indicado é procurar um profissional experiente no tratamento de pacientes com TEA, a fim de analisar cuidadosamente o quadro e realizar uma intervenção adequada.

Como você viu, o autismo pode mudar de nível. Então, se você está procurando psiquiatra para realizar tratamento em pacientes com TEA, entre em contato com a Dra Jaqueline Bifano e marque uma consulta.

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13 Comentários

  1. Eu sou Asperger que hoje é considerado autismo nível 1 e eu fui diagnosticado como autismo e fiz os tratamentos como psicóloga, psicopedagoga, fonoaudióloga e também terapias ocupacionais para desenvolvimento. Eu na primeira infância demorei para ser alfabetizado e
    só vim a melhorar depois da 4º série e fui desenvolvendo gradativamente até a vida adulta e sempre ficaram só algumas coisas como hiper foco, estereotipias, falta de coordenação motora em algumas situações, ingenuidade, dificuldade para me expressar de forma totalmente objetiva não olho totalmente nos olhos da outra pessoa e também tem horas que eu prefiro ficar só assistindo meus conteúdos no quarto em casa, faço algumas coisas sozinho, saio sozinho e até mesmo em festas mesmo com companhia as vezes eu fico sozinho também. por outro lado eu tenho habilidade para artesanato, pintura e guardar datas, fatos, me apego aos detalhes, me prendo totalmente a rotina, tenho sensibilidade para escutar alguns sons mesmo que alguém não escute e até me incomodo com alguns.

    • Oi johnny! entendo muito o seu lado, também sou TEA, minha sensibilidade para o som é muito aguçada e passei por tudo o que você descreveu no seu comentário acima, certas coisas só nós podemos compreender porque vivemos isso todos os dias.

    • Oii! Então, como está escrito no texto tende a piorar caso na haja estímulos para alguma melhora. Agora o autismo pode ir do 1-2 em poucos meses mas para voltar para o 1 é muito difícil, imagine que você montou um quebra cabeça de 1000 peças, demorou meses e depois destruiu tudo. Demorou mais tempo para montar ou destruir? É assim que o autismo funciona porém se a criança for estimulada desde a descoberta do autismo a tendência é só melhorar

  2. É muito importante o diagnóstico sobre o autismo para que a família toda aprenda a lidar com o portador.
    A paciência, afeto, bem como a alimentação adequada ajudam na interação e qualidade de vida, principalmente da criança.

  3. Meu filho tem 4 anos e foi diagnosticado esta semana com TEA nível 1 e possivelmente TOD estou muito preocupada,não sei como lidar,ele tem tbm uma seletividade muito importante pois não come nada frutas , verduras,carnes e legumes,e só escolheu algumas coisas sendo macarrão sem molho,batata Lays , todinho,só o miolo do pão leite e sorvete só de morango e mais nada! Já comecei a levar na fono, psicóloga e TO ,e de verdade? Não tô conseguindo ver muito resultado por enquanto mas acredito que ainda seja cedo ,comecei agora em janeiro! É um desafio muito grande !

    • Meu filho é exatamente assim, tem 4 anos.
      Não fala.
      Ele tem Autismo nível 2.
      Espero que com as terapias tenha resultado para ele ter uma qualidade de vida melhor.

      • Sou Natanael e sempre tive dificuldade fiz o pré mais depois fui para clase especial hoje
        Não sou bom e conversar com outras pessoas e não tive família para me ajudar não sei meu nv não sei nada só sei que é difícil quando vc não sabe porque é oq vc tem
        Só sei que para minha família não pasei de um problemático
        Mais graças a pessoa que tá comigo agora eu sei ela cuida e ajuda mais as vezes é difícil

  4. Meu filho faz tratamento há 3 anos em todas terapias, e não vejo uma melhora grande assim não, difícil a gente saber se quem o está tratando o faz de forma correta, ou em ritmo lento pra manter paciente, ou se é mesmo assim, ele fala, olha no olho, faz tudo praticamente correto mais quando desregula passa o dia todo nervoso e choro e tudo mais, e aí como acreditar em algo, pois esse mundo mundano só o dinheiro faz sentido para 90% dos seres que se dizem humanos, onde a cura jamais existirá pois movimenta bilhões na área de saúde, onde nada causa esse transtorno, nem vacina, nem telas, nem nada, dizem não ter cura, mais com certeza tem, mais remediar com medicamentos e tratamentos é bem mais lucrativo

    • Olá, Claudio. Meu sobrinho é autista. Hoje tem 10 anos. Teve uma época em que ele tinha muitas crises. Chorava muito. Parecia triste. Minha irmã levava nas terapias mas relutava em dar remédios. Até que cedeu. Hoje em dia, meu sobrinho toma medicação e é uma criança muito alegre. Sempre sorridente. Interage bastante com a gente da família e tem muito menos crises. Ainda tem muitas dificuldades, mas que aos poucos vem sendo superadas. Amamos muito ele e ele percebe isso. Assim como imagino que seja com você e seu filho. Não perca a esperança. Desejo que seu filho se desenvolva bastante!

  5. Meu filho tem 4 anos, está em avaliação para saber de está com TDAH, e está com suspeita de autismo devido aos traços em seu comportamento desde que fez 1 ano de idade. Foi necessário ser medicado devido a agitação. Hoje faz acompanhamento com psicoterapia e fonoterapia…a alimentação é restrita, só come miolo do pão, biscoito cream cracker, pizza as vezes, sorvete, não come almoço normal, verduras e frutas recusa.
    Ele olha no olho, fala, interage comigo e com o pai, com os primos, com os avós, porém as vezes nos afasta para ficar sozinho.
    No parquinho interage muito pouco com as outras crianças e fica parte do tempo a sentar no chão brincar sozinho.
    Fica bastante irritado quando não atendemos sua vontade, não quer esperar, parece ser bem ansioso.
    De repente percebo alteração no humor, fica bem irritado do nada.
    Estou acompanhando, para fechar diagnóstico, não é facil, mas penso que tudo vai ficar bem. Temos que cuidar para que eles se sintam felizes.

  6. Eu tenho um neto que foi diagnosticado, que tem autismo tipo 2 ,ele já tem três anos e não fala nada , você olhando, não diz que ele tem algum tipo de deficiência. Pois é comportado,mas não liga para quase nada , está sendo acompanhado, por todos os médicos, que necessita eu não vi muita evolução,mas esperando em Deus que vai dá certo

    • Tenho 51 anos, nunca fui diagnosticada com autismo, porque nessa geração quase ninguém fala desse assunto.
      Hoje por tudo que leio e pela forma como sempre me senti e ainda sinto, tenho quase certeza de que sou autista.
      Ainda não busquei confirmação porque em minha cidade não há um bom profissional pelo SUS e não tenho boas condições financeiras, até porque acabei de pagar avaliações para meu filho (ele tem autismo de suporte 1).
      Quando eu era criança não brincava, tinha muita vergonha, medo de que rissem de mim, pois tinha muita dificuldade motora, fazia tudo errado.
      Sempre tive dificuldade em me comunicar, tenho pouquíssimos amigos. Amo minha rotina. Adoro ler, escrever, fazer artesanatos e tudo que eu possa fazer sozinha.
      Me envolvo com uma só coisa e deixo outras importantes para trás. Meu hiperfoco atualmente tem sido ler tudo a respeito de transtornos neurológicos, principalmente TEA e TDAH.

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