Você sabe o que é estereotipia? Um dos sintomas mais comuns do autismo, a estereotipia é um comportamento que ajuda a pessoa com TEA a se autorregular.
No entanto, se realizada com muita frequência, pode trazer prejuízos à formação do paciente.
Então, devido à importância de compreender bem os sintomas do autismo, produzimos este artigo completo sobre o que é estereotipia. Confira!
O que é estereotipia?
As ações repetitivas, que são um dos sintomas mais característicos do autismo, são chamadas de estereotipia.
Assim, o termo vem de “comportamentos estereotipados”, realizados em momentos de estresse, ansiedade ou ócio, que ajudam o paciente com TEA a se autorregular.
Esses comportamentos repetitivos podem aparecer na fala ou em movimentos corporais, e são também uma importante forma de expressão.
Exemplos comuns
Para que você possa entender melhor o que é a estereotipia, vamos utilizar como exemplo o personagem Sam, da série Atypical.
Na série, Sam faz várias estereotipias: movimentos com as mãos, repetição de espécies de pinguins, buscar espaços escuros para se esconder…
Ele realiza tudo isso quando se sente ansioso ou com algum problema, pois o ajuda a lidar com a situação.
Então, a estereotipia pode aparecer em diversos movimentos realizados sem um motivo aparente como bater as mãos, balançar a cabeça, bater os pés, balançar o corpo para a frente e para atrás…
Além disso, as estereotipias não têm um tempo certo para ocorrer, em algumas vezes duram segundos, em outras, horas.
Por que ela é comum em pessoas com autismo?
As pessoas com autismo têm mais dificuldade para lidar com muitos estímulos ou com situações que saem de sua rotina, por isso, precisam diminuir o estresse de alguma forma.
Assim, as estereotipias ajudam a acalmar ou concentrar em alguma coisa específica.
No entanto, é importante lembrar que as estereotipias não aparecem apenas em pacientes com TEA, mas também outras síndromes, como a de Tourette.
O que é estereotipia: Tratamento
As estereotipias também podem trazer prejuízos à pessoa autista. Afinal, ao focar nas ações repetitivas, ela deixa de ter contato social.
Assim, passa a não focar mais em atividades escolares, tendo perdas no aprendizado. Além disso, se isola socialmente, e perde o contato com amigos.
Portanto, é importante que, durante o tratamento, as estereotipias recebam muita atenção.
Uma estratégia é entender os gatilhos através da terapia, e a partir disso incentivar outras atividades que estimulam a parte sensorial e a aprendizagem.
A medicação para atenuar as condições associadas também pode ser utilizada, sempre com acompanhamento do psiquiatra.
Dessa forma, o paciente aprende formas mais saudáveis de lidar com o estresse, o espaço e as pessoas que o cercam.
Porém, é fundamental que esse tratamento seja feito com muita responsabilidade, visto que uma mudança súbita nos hábitos pode gerar ainda mais comportamentos repetitivos.
Neste artigo, explicamos o que é estereotipia, exemplos comuns e como realizar o tratamento.
Quer saber mais informações sobre o assunto, do ponto de vista psiquiátrico? Siga nossas redes sociais e confira!