Como é o mercado de trabalho para quem está no espectro autista?

A relação entre mercado de trabalho e autismo não tem sido muito amigável para as pessoas com TEA.

Mas, por que isso acontece? A resposta é uma só: preconceito. Isso mesmo, as empresas não sabem o que esperar ao contratar um autista.

Por isso, é fundamental abordarmos o tema mercado de trabalho e autismo, para informar e mostrar que pessoas com TEA também conseguem desempenhar diferentes funções.

Saiba mais sobre o assunto neste artigo!

Mercado de trabalho e autismo

mercado de trabalho para quem está no espectro autista

Os dados do IBGE afirmam que cerca de 85% dos autistas brasileiros estão fora do mercado de trabalho formal.

Além disso, as pessoas com TEA severo, as que estão fora dos grandes centros ou as que são de baixa renda sofrem ainda mais.

Inclusive, há muitos autistas qualificados e com ensino superior que não conseguem emprego ao fim da graduação.

E isso se dá porque as empresas não sentem segurança na hora de contratar essas pessoas.

No entanto, privar as pessoas com TEA de trabalhar é privar também seu desenvolvimento. Afinal, elas têm diversas habilidades que podem contribuir com a empresa.

Por exemplo, os autistas possuem raciocínio lógico muito aguçado, são ótimos em tarefas que exigem rotina e criatividade. Ainda, são muito organizados e comprometidos.

Portanto, é muito importante que as empresas conheçam melhor o espectro autista, e entendam que a insegurança é fruto da falta de informação sobre o TEA.

Assim, é fundamental que a empresa esteja alinhada com a cultura da diversidade e possa incluir também pessoas autistas em diferentes setores.

Como inserir autistas no mercado de trabalho

Para incluir uma pessoa autista, a empresa precisa realizar algumas adaptações. Afinal, inserir uma pessoa na empresa mas não tornar aquele ambiente amigável a ela não é inclusão.

Então, é necessário criar espaços autism-friendly, que são ambientes adaptados a partir de algumas características mais comuns dos autistas, como sensibilidade sensorial, por exemplo.

Além disso, o gestor precisa conhecer a pessoa, a fim de delegar tarefas que estejam de acordo com suas habilidades.

Outra coisa importante é conscientizar a equipe, para que todos possam receber bem o novo companheiro de trabalho e saber lidar com situações diversas.

Contratar autistas é sinônimo de inovação

Atualmente, o setor que mais contrata pessoas no espectro é o de tecnologia. Inclusive, é nesse setor que muitas pessoas conseguem desenvolver suas melhores habilidades.

Além disso, o setor está compreendendo que contratar pessoas autistas é sinônimo de inovação.

Afinal, a diversidade na equipe traz novas ideias e formas de fazer, o que é sempre benéfico para o crescimento das empresas.

Então, por que não incentivar uma pessoa autista a crescer junto com seu negócio?

Como você viu, o mercado de trabalho ainda é muito duro com as pessoas com TEA. No entanto, isso pode mudar com mais informação e oportunidade. O que você pensa sobre o assunto? Compartilhe nos comentários!

E, para conferir mais informações sobre o mercado de trabalho e autismo, siga nossas redes sociais!

Compartilhar este post

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Deixe um comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios estão marcados *

Postar Comentário