Você sabe por que gritar com crianças é prejudicial?
No artigo de hoje, vamos explicar o porquê e trazer vários motivos para você diluir esse hábito que é muito prejudicial ao desenvolvimento das crianças, e também acaba afetando a família toda.
Então não deixe de ler o post até o final!
Por que você não deve gritar com as crianças?
Se você tem o costume de gritar com seus filhos sempre que eles fazem algo que desagrada, repense esse ato.
Isso porque, além de causar diversos prejuízos ao desenvolvimento das crianças (que serão detalhadas adiante), você não consegue o resultado pretendido.
Afinal, gritar com seus filhos tem o mesmo efeito que bater!
E apesar de essas duas ações causarem uma sensação de autoridade por parte dos adultos, elas não ensinam de fato como deve ser a conduta da criança, inclusive, os gritos deixam-na ainda mais confusa.
Ao gritar, você não está explicando o que aconteceu e porque ficou chateado com o que a criança fez, apenas expressa sua insatisfação de maneira explosiva.
Por isso, utilizar essa maneira de tratamento com os pequenos não ajuda na educação.
Prejuízos que esse ato causa no desenvolvimento
Além de não ajudar na hora de educar, ainda causa prejuízos a curto e longo prazo. Veja:
Baixa autoestima
Crianças que passam por situações de violência na infância tendem a ter baixa autoestima na adolescência e vida adulta, pois desenvolvem um comportamento submisso.
Agressividade
Muitas crianças que estão acostumadas a ouvir gritos acabam se tornando agressivas com os outros, inclusive com os pais, e replicam essa forma de comunicação violenta.
Depressão e ansiedade
A longo prazo, as crianças podem desenvolver depressão e ansiedade.
Alterações na estrutura cerebral
Estudos da Universidade de Harvard apontam que os abusos verbais podem gerar na criança o sentimento de humilhação.
Medo
As crianças passam a sentir mais medo que respeito por seus pais, o que gera uma relação abusiva.
Dificuldade de expressar seus sentimentos
Uma criança que sempre ouve repressões em forma de gritos não tem coragem e não se sente amparada para expressar seus sentimentos aos pais e outras pessoas com quem convive.
Como educar sem gritar?
Para quem tem esse costume muito estabelecido (em muitos casos, é um reflexo da própria criação que os pais recebem) pode ser difícil mudar isso.
No entanto, reconhecer que sua forma de se comunicar não é benéfica — nem para a criança e nem para si mesmo — é fundamental. Então, busque alternativas para diminuir os gritos, e perceba como a relação com seus filhos vai mudar para melhor.
Para isso, existem outras maneiras, como o reforço positivo, que ajudam na educação das crianças de uma forma mais carinhosa, focando nas coisas boas.
Além disso, ao se deparar com uma situação de estresse que envolva seu filho, não aja por impulso e de cabeça quente. Nesse caso, o melhor é respirar profundamente e se afastar. Quando se sentir melhor, volte e converse com a criança, deixando claro o porquê de tal conduta não ter agradado.
Se você ficou interessado em saber mais sobre o reforço positivo, convidamos para a leitura de um texto sobre o assunto em nosso blog. Para ler, é só clicar aqui.
