Você já ouviu falar sobre seletividade alimentar no autismo? Já passou por isso e não sabia como reagir?
A seletividade na hora de comer é uma situação que pode acontecer em pacientes com TEA, e que se não receber a devida atenção, pode acarretar em problemas de saúde ao indivíduo.
Por isso, é muito importante que possamos debater o assunto e apresentar sugestões para ajudar os pais a lidarem com a seletividade alimentar no autismo.
Então, continue com a gente e saiba mais!
O que é seletividade alimentar?
Existem dois tipos de seletividade alimentar:
- Seletividade alimentar comportamental, quando a criança ou adolescente deixa de comer algo por uma questão de comportamento. Por exemplo, ignorando determinados tipos de alimentos, alimentos de cores específicas ou texturas.
- Seletividade alimentar por condição médica, quando a criança rejeita alimentos que causam mal-estar ou alergias.
A seletividade na hora de comer é muito comum na infância e pode trazer prejuízos ao desenvolvimento como falta de nutrientes e problemas de crescimento.
Como se dá a seletividade alimentar no autismo?
No caso do autismo, a seletividade alimentar é comportamental. Isso se dá pelos padrões comportamentais que as pessoas com TEA apresentam. Assim, tendem a querer comer sempre os mesmos alimentos, e descartar outros por suas características.
Então, se você notar que a criança deixa de comer por determinados padrões de cor, texturas ou tipos de alimentos é importante intervir.
Nesse caso, é necessário buscar ajuda especializada, afinal, a seletividade não é permanente.
Dicas para lidar com a situação
Identificou a seletividade natural? Então é hora de agir.
Primeiro, é muito importante conversar com seu psiquiatra para captar a maioria de informações possíveis.
Com isso, é possível fazer um acompanhamento e entender quais as melhores formas de agir com a criança.
Entretanto, também existem condutas que podem ser adotadas pelos pais para melhorar a relação da criança com a alimentação.
Veja:
- Organize a rotina das refeições: As crianças com TEA valorizam a rotina, portanto, crie uma rotina de alimentação bem definida.
- Separe um horário específico para comer: Delimite o horário das refeições, colocando pelo menos um tempo mínimo.
- Apresente alimentos novos cuidadosamente: Não tente forçar a criança a comer, ou introduzir alimentos novos sem contexto. É importante introduzir alimentos novos que já estejam dentro dos padrões da criança, e adicionar novos aos poucos. Com isso, ela se acostuma com o novo e passa a rejeitar menos.
- Diminua as refeições: Diminuir os lanches entre as refeições principais é uma forma de motivar a criança pela fome.
- Coma junto com ela: Dar o exemplo é uma ótima forma de incentivar a criança a comer alimentos que normalmente não comeria.
- Utilize a imaginação: Apostar na criatividade e criar pratos mais lúdicos pode ser um grande incentivo para a criança.
Como você viu, a seletividade alimentar é bastante comum no autismo, e demanda atenção especial dos pais. Você já passou por isso com seu filho? Deixe um comentário!
E, para compreender melhor o assunto, sugerimos a leitura do artigo “O que é estereotipia é por que ela é comum no autismo”.