Você sabe o que é a síndrome de Burnout?
Essa síndrome, que já era muito presente na sociedade antes, tem se tornado mais frequente durante a pandemia, nesse momento em que o trabalho e a vida das pessoas estão muito envolvidos.
No post de hoje, vamos explicar as principais características do Burnout, além das maneiras de tratar esse estado de esgotamento.
Para saber mais, não deixe de ler até o final!
O que é a síndrome de Burnout?
A Síndrome de Burnout (tradução livre: queimar por inteiro) é decorrente de um quadro de esgotamento físico e emocional, que está sendo cada vez mais diagnosticado em pessoas que desempenham funções que exigem envolvimento intenso.
A síndrome de Burnout está diretamente ligada ao âmbito profissional, por isso, não deve ser confundida a um quadro de estresse comum. Assim, em geral acomete profissionais da saúde, pessoas com jornada dupla de trabalho e com atividades estressantes.
Estima-se que o Brasil seja o 2º país com maior prevalência da síndrome. E, apesar de não ser reconhecida no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), já é citada pela OMS no Código Internacional das Doenças (CID-10).
Principais sintomas
Os sintomas do Burnout podem ser físicos e emocionais, aparecendo com frequência no indivíduo. Entre os sintomas emocionais estão:
- Sensação de esgotamento;
- Apatia;
- Desânimo;
- Isolamento social;
- Alterações repentinas de humor;
- Alterações no sono;
Os sintomas físicos podem incluir:
- Enxaqueca;
- Palpitações;
- Pressão alta;
- Dores e tensão muscular;
- Distúrbios gastrointestinais;
- Cansaço constante.
Além disso, algumas outras características podem aparecer nas pessoas que desenvolvem a síndrome, como:
- dificuldade de se desligar do trabalho, mantendo-se conectado ao celular, e-mail, etc;
- falta de interesse pela vida social em detrimento do trabalho; f
- alta de cuidado com o próprio corpo e necessidades pessoais.
Tratamento
Os sintomas de Burnout, se não forem tratados, podem evoluir para transtornos mentais, como Depressão e Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), além de doenças como Fibromialgia.
Por isso, é fundamental que, ao verificar os sintomas, um profissional da área seja procurado para o diagnóstico, e então, seja iniciado o tratamento. O diagnóstico é feito a partir dos sintomas, contexto em que a pessoa está vivendo e história pessoal.
Para o Burnout, o tratamento envolve acompanhamento psiquiátrico e psicoterapia, podendo envolver medicamentação.
Em alguns casos, o processo envolve uma mudança comportamental e na rotina do paciente, envolvendo atividades como:
- Manter uma rotina de atividades físicas;
- Manter uma rotina saudável de sono;
- Alimentar-se de maneira balanceada;
- Dizer “não” quando não consegue pegar mais funções no trabalho;
- Ter hobbies e atividades que acalmem a mente e o corpo;
- Ter uma vida social;
- Desligar o celular ou e-mail assim que sair do ambiente de trabalho (e se for home office, estabelecer horários para desligar).
Principalmente no momento em que estamos vivendo, que mistura trabalho e vida pessoal, ter esse distanciamento é fundamental para evitar a síndrome de Burnout.
Porém, se você está sentindo alguns sintomas e não consegue lidar com eles sozinho, marque uma consulta com um psiquiatra!