Psiquiatra necessita de formação específica para tratar de crianças?

Na hora de escolher um psiquiatra infantil, é preciso saber se ele tem formação específica para tratar crianças e adolescentes.

Você sabe por que isso é necessário?

No post de hoje, vamos falar um pouco sobre a formação do psiquiatra especialista em infância e porque essa especialização é importante.

Para saber mais, continue a leitura!

Saiba como se dá a formação do psiquiatra

psiquiatra infantil precisa de certificado de especialização

O psiquiatra é o profissional que atua no tratamento de condições psíquicas, que podem trazer prejuízos à qualidade de vida e bem-estar do paciente. Diferente do psicólogo, é um profissional formado em medicina com especialização em psiquiatria.

Sendo assim, o psiquiatra deve ter seu registro no CRM (Conselho Regional de Medicina) de sua região e também apresentar registro RQE (Registro de Qualificação de Especialização), que atesta a especialização em psiquiatria.

Psiquiatra precisa ser especializado para atender crianças e adolescentes?

Sim, além da formação em medicina e especialização em psiquiatria, é fundamental que o psiquiatra tenha um RQE, que significa registro de qualificação de especialista.

Para tanto, o profissional necessita ter uma pós-graduação especializada para atender crianças ou ter feito residência em psiquiatria da infância.

Em nosso blog, você pode acessar um post sobre como encontrar psiquiatra infantil.

Por que psiquiatra para criança e adolescente precisa ter formação específica?

psiquiatria para crianças

Agora que você já sabe que é necessário que o psiquiatra seja especializado para atender crianças e adolescentes, veja por que essa formação é requerida:

Entendimento das fases da criança

A infância é muito importante para o desenvolvimento das pessoas, e entender todas as fases pelas quais as crianças passam é fundamental para saber se elas estão se desenvolvendo bem ou se apresentam alguma dificuldade.

Se o psiquiatra não for especializado em infância, pode não saber distinguir o que é o esperado para cada idade e o que pode estar prejudicando a criança.

Por exemplo, uma criança que parece demorar a desenvolver a comunicação. Caso o psiquiatra não conheça o momento em que a comunicação das crianças se desenvolve, em quais idades e fases, pode entender que essa demora é um transtorno, mas em alguns casos é só um tempo diferente de desenvolvimento.

Assim, o psiquiatra infantil é indicado por ter esse conhecimento e saber distinguir entre o que é característica daquela fase da criança e o que pode ser um problema realmente.

Conhecimento sobre transtornos que podem afetar crianças e adolescentes

Além de conhecer a infância, é importante que o psiquiatra saiba quais são os transtornos que acometem as crianças. Isso porque não são os mesmos que aparecem em pessoas adultas.

O psiquiatra infantil geralmente trata crianças e adolescentes com ansiedade, TDAH, autismo, transtornos da comunicação, transtornos alimentares, etc. Enquanto que o psiquiatra que trabalha com adultos tem mais contato com transtornos como personalidade borderline, bipolar, antissocial, transtornos depressivos, etc.

Abordagem adequada à idade

Além de ter esses conhecimentos específicos, é importante que o psiquiatra saiba como conversar com a criança, ouvi-la, entender a forma como ela se expressa e utilizar as melhores ferramentas para isso.

Quando o psiquiatra tem especialização para trabalhar com crianças e adolescentes, é mais fácil inclusive de criar um ambiente confiável para a criança, o que facilita o tratamento.

No post de hoje, você viu a importância de o psiquiatra ser especialista em infância para fazer o tratamento de crianças e adolescentes.

Se você está procurando uma profissional especialista em infância, agende uma consulta com o dra. Jaqueline Bifano pelo nosso site!

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2 Comentários

  1. Tenho um neto de 12 anos que vem sendo acompanhado por um psquiatra com especialização específica para criaça, e meu plano de saúde faz o ressarcimento. Porém, o plano indicou um psquiatra a ele credenciado, mas sem especialização na área infantil, alegando apenas que esse profissional também atende criança. Como já faz mais de um ano que ele vem sendo acompanhado pelo profissional especializado, eu questionei, e para ficar mais embasado minha contestação, gostaria de saber se tem alguma norma, Lei, orientação da ANS para que esse tipo de acompanhamento seja realizado exclusivamente com profissional com especialização no atendimento a crianças.

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