A relação entre arteterapia e autismo tem se mostrado muito benéfica.
Afinal, a arteterapia é uma terapia que trabalha diversas modalidades artísticas e auxilia no bem-estar dos pacientes.
Então, com a finalidade de difundir o tratamento para os pacientes com TEA, neste artigo vamos explicar tudo sobre arteterapia e autismo, seus objetivos, benefícios e como realizar o tratamento.
Continue com a gente!
O que é Arteterapia?
A arteterapia é a terapia que envolve a prática artística como ferramenta para o bem-estar e promoção de saúde física e mental.
Apesar de ser uma prática recente, que teve início nos anos 40, a arteterapia tem mostrado resultados muito eficientes no tratamento de crianças e adultos. Inclusive, pode ser aplicada de forma individual ou em grupo.
A arteterapia usa várias modalidades artísticas como a pintura, a escultura, o desenho, a literatura, a dança, o audiovisual, a fotografia e a música.
E, no contexto clínico, é aplicada por psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros profissionais, desde que tenham especialização na área.
Objetivos da Arteterapia
O principal objetivo da arteterapia é a expressão de sentimentos através da arte, e não formar artistas profissionais.
Assim, independentemente da idade, o paciente deve ser incentivado a utilizar as técnicas que funcionam melhor para suas questões específicas.
Isso quer dizer que nem todas as técnicas funcionam da mesma forma para diferentes pacientes!
Assim, ao praticar a arteterapia, o paciente conseguirá compreender a si mesmo, manter-se no presente e potencializar suas habilidades de forma lúdica e intuitiva.
Arteterapia e autismo: entenda os benefícios
Agora que você já conhece a arteterapia, veja como ela pode ajudar os pacientes com autismo:
Desenvolvimento da comunicação
Sabemos que um dos principais sintomas do autismo é a dificuldade de comunicação. Assim, muitos pacientes com TEA não conseguem se comunicar através da fala.
No entanto, muitos têm facilidade de pensar através de imagens, inclusive com a característica da memória fotográfica.
Assim, a arteterapia oferece a oportunidade de esses pacientes expressarem seus sentimentos e se comunicarem através dos desenhos e fotografias, entre outras linguagens artísticas.
Inclusive, a arteterapia requer pouca interação verbal, o que facilita o processo para os pacientes que não são verbais.
Desenvolvimento da coordenação motora
As técnicas artísticas proporcionam contato com materiais diferentes como pincéis, lápis, tesouras… Além de incentivar movimentos como rasgar, dobrar, segurar, entre outros.
Com isso, é possível desenvolver habilidades motoras finas e grossas, algo muito importante para os pacientes com TEA (principalmente tipos mais graves do transtorno).
Controle das emoções
Por fim, a arte tem o poder de aflorar nossos sentimentos.
Assim, ao criar em um processo de arteterapia, o paciente consegue reconhecer e controlar suas emoções, além de identificar situações de gatilho e enfrentá-las.
Além disso, o processo de criação estimula a conexão com o presente, o que é fundamental para acalmar e diminuir os estímulos.
Para saber mais sobre o assunto, sugerimos a leitura do artigo Musicoterapia pode ajudar crianças com autismo? Entenda aqui.
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1 comentário
Muito interessante!
Eu estou trabalhando como apoio a inclusão, e acompanho um menino autista no sexto ano.
Está sendo uma experiência única ,pois estou usando a arteterapia com ele e estou obtendo sinais positivos .
Estou muito feliz!