Ainda hoje se acredita que o TDAH em pessoas do sexo feminino não é tão frequente, e que o transtorno não afeta muito a vida das mulheres.
No entanto, isso não é verdade, e no post de hoje você vai entender por que, durante muito tempo, as mulheres foram pouco diagnosticadas com TDAH.
Para saber mais sobre o TDAH em mulheres — sintomas e a importância de diagnosticar — continue a leitura!
Homens são mais propensos a ter TDAH que mulheres?
Não, tanto homens quanto mulheres são diagnosticadas com o TDAH, e hoje já se sabe que o percentual de prevalência em homens e mulheres é de 1:1, e não 4:1 como se acreditava no início dos estudos.
Mas sabe por que as mulheres têm percentual de diagnóstico menor?
Desde que o TDAH foi entendido como um transtorno e passou a ser estudado, os pesquisadores deram um enfoque bem direcionado aos homens e meninos, pois estes apresentavam sintomas mais expressivos.
Assim, por muito tempo as mulheres foram negligenciadas pelos médicos, considerando que seus sintomas eram mais contidos e geralmente não identificados.
No entanto hoje já há um avanço nos estudos e diagnósticos do transtorno em mulheres que beneficia essas pessoas.
Diferenças nos sintomas de TDAH em pessoas do sexo feminino
Como dito, existem algumas diferenças nos sintomas que praticamente excluíram as mulheres dos estudos iniciais sobre o transtorno.
Primeiro, a hiperatividade, que é a característica mais comum entre os homens e também caracteriza o transtorno. Esse aspecto, no entanto, não é tão presente nas mulheres, que por questões sociais, de gênero ou de personalidade são mais contidas.
Porém, outro sintoma muito característico do TDAH que é a desatenção está muito presente nas mulheres. Em geral, desde a infância essas mulheres são mais tímidas, têm um ritmo mais lento para desenvolver as atividades e dificuldade na hora de focar em uma conversa ou tarefa por muito tempo.
Outro sintoma frequente é a alteração de humor mais marcante, ademais de outros transtornos como a ansiedade e a depressão comumente estarem juntas.
Na vida adulta, as mulheres com TDAH são aquelas que vivem no caos, têm uma vida completamente desorganizada, são normalmente sobrecarregadas pela vida familiar e profissional, e também são muito propensas a sofrer o Burnout.
Por que é importante diagnosticar as mulheres com TDAH?
Visto que o TDAH é um transtorno que traz prejuízos à vida social, familiar, acadêmica e profissional, é fundamental que as pessoas do sexo feminino sejam diagnosticadas o mais rápido possível. Por isso, é necessário que pais e mães de meninas fiquem atentas.
Diagnosticar previamente o transtorno ajuda as meninas a fazerem seu tratamento e conseguir desenvolver todo seu potencial na escola e socialmente. Depois, ajuda as mulheres a serem bem-sucedidas em suas escolhas para a vida. Afinal, o TDAH não tem cura, mas é possível conviver com ele.
Por isso, também é interessante buscar o tratamento com uma psiquiatra mulher, que compreende melhor os sintomas presentes nas pessoas do sexo feminino.
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